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Assim como outras peças do caminhão, a quinta roda precisa passar por revisões, visando evitar acidentes. Uma das razões disso é a precariedade de muitas estradas no Brasil, o que pode reduzir drasticamente o tempo de vida útil desse componente.

Com a manutenção em dia, o motorista consegue trafegar com mais tranquilidade e segurança, com menos risco de atrasar suas entregas.

Neste artigo, vamos explicar melhor sobre a quinta roda, destacando a sua importância. Além disso, falaremos das características dessa peça, especificando qual modelo é melhor para trafegar na zona urbana e rural. Para ficar por dentro do tema, continue a leitura até o final!

O que é a quinta roda?

O conceito de quinta roda se resume a uma peça responsável por fazer o elo entre o cavalo mecânico e a carreta. Para evitar grandes desgastes ao longo da estrada, o componente é provido de placas autolubrificantes, de modo a dispensar o uso de graxa. Além disso, a viscosidade presente nessas placas reduz a frequência de lubrificação recomendada para a quinta roda.

Qual a sua importância?

Entender a origem da quinta roda facilitará o entendimento sobre sua importância. A peça surgiu nos Estados Unidos, sendo uma adaptação de um sistema de acoplamento usado em transportes como carroças e carruagens. Na época, isso foi considerado uma inovação, visto que permitia aos veículos ter mais flexibilidade na hora de fazer curvas. Uma melhor dirigibilidade também implica em um risco menor de acidentes.

Voltando a falar das placas autolubrificantes da quinta roda, convém destacar que elas ajudam na sustentabilidade. Pelo simples fato de não precisar mais da graxa, tanto a água quanto os solos passam a sofrer menos com contaminações.

Apenas a título de informação, a graxa é composta por substâncias apolares, que não têm afinidade com a água. Não obstante, ele conta ainda com metais e aditivos prejudiciais ao meio ambiente.

Manutenção preventiva

O sistema da quinta roda é composto pelas seguintes peças: manipulo, trava de segurança, bloco da quinta roda, barra de travamento, garra de travamento e articulações da alavanca.

Basicamente, as peças que requerem lubrificação são o manipulo (na parte lateral), a trava de segurança e as articulações de alavanca. A garra e barra de travamento também precisam ser lubrificados, mas isso deve ser feito com a quinta roda devidamente fechada e travada.

Quais as suas características?

Na maioria das vezes, a quinta roda é feita de aço-carbono. A ideia de usar essa combinação vem dos custos baixos de fabricação e da resistência à ferrugem, que aumenta em função da concentração de carbono. Além disso, a quinta roda tem uma altura de 190 mm.

Para poder ser disponibilizada e operar, a quinta roda deve passar pelo aval do Inmetro. Logo, a peça é submetida a uma análise rigorosa, de modo que todos seus componentes são verificados e precisam ser aprovados em termos de eficácia e segurança. Além disso, o Inmetro verifica se a quinta roda é resistente o suficiente, de modo a não apresentar danos que venham a colocar em risco a segurança do motorista.

Um desses riscos é justamente a carreta acabar atingindo a cabine do caminhão e acertar o motorista. Isso pode acontecer caso o engate da peça não tenha sido feito de forma a evitar esse deslocamento da carreta para a frente. Sobre a sua durabilidade, a quinta roda pode operar sem precisar de troca por um tempo entre 10 e 15 anos.

No entanto, isso não condiz com a prática, visto que muitas das estradas brasileiras estão em condições precárias de conservação. Por consequência, a durabilidade da peça pode diminuir de forma considerável, principalmente se não houver manutenção preventiva.

Quais os modelos e principais aplicações da quinta roda?

Existem dois modelos disponíveis para a quinta roda. O primeiro é o de duas polegadas, usado, por exemplo, em carretas bitrem, que unem dois semirreboques. O segundo modelo é o de 3,5 polegadas, que tem aplicações bem diferentes da quinta roda de 2″. Isso porque ele costuma ser usado fora da malha urbana, como em florestas e canaviais. Além disso, usa-se bastante a quinta roda de 3,5″ nas carretas tritrem, que operam com três semirreboques.

Qual a posição correta da quinta roda?

Antes de falarmos sobre a posição correta, é preciso discorrer um pouco sobre o procedimento de montagem da quinta roda. Nesse sentido, uma peça importante no sistema é a sapata de fixação, que precisa ser colocada com oito parafusos do tipo M20 x 2,5 8.8. 

Outro procedimento crucial na hora da montagem é a lubrificação da parte interna do kit de desgaste. A ideia é verificar a variação da precisão da atividade em função do terreno, ou em um intervalo de 5 mil quilômetros. Em geral, a quinta roda fica posicionada na traseira do caminhão.

Como escolher o modelo ideal de quinta roda?

Quando o caminhoneiro conhece bem as suas necessidades operacionais, as chances de adquirir uma peça com elevado custo-benefício serão maiores.

Considerando que os caminhões da frota trafegam na zona urbana ou usam carretas do tipo bitrem, o melhor modelo de quinta roda será o de duas polegadas. Por outro lado, se é preciso usar três semirreboques ou operações fora da malha urbana, a recomendação é adquirir a quinta roda de 3,5″.

Também é importante o caminhoneiro ter em mente se ele usará a quinta roda com frequência ou não. Isso é algo que depende diretamente do volume de demanda por frete e suas características. Em outras palavras, a aquisição será um bom negócio se o uso da peça para conectar semirreboques for bastante frequente.

Quando o caminhoneiro faz a manutenção periódica da quinta roda, os riscos de a peça durar mais e evitar acidentes serão menores. Como vimos ao longo do artigo, trata-se de um componente usado para conectar semirreboques, sendo que existem os modelos de 2″ e 3,5″, indicados, respectivamente, para operações urbanas e florestais ou canavieiras, por exemplo.

Se este conteúdo aumentou os seus conhecimentos sobre a quinta roda, continue a visita em nosso blog e aproveite para saber como o Grupo WLM pode te ajudar!

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